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Onde estamos e para onde queremos ir

  • Andreia Faria
  • 25 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

Já me disseram que sou uma pessoa demasiado otimista, “ridiculamente esperançosa” e que tenho demasiada fé no ser humano. Mas só o dizem porque acredito no nosso potencial ao seu máximo exponencial, e não tenho medo de o expressar. Vivemos num mundo cada vez mais modernizado e que está em permanente mutação, portanto acredito que todos nós temos as ferramentas de que precisamos para que em serenidade e em completa homogeneidade de direitos consigamos viver em comunidade. Sem conflitos, hostilidades ou antagonismos.


Desta forma, não compreendo muito do que se passa no mundo hoje em dia. Não consigo racionalizar atitudes violentas e que são visadas em pensamentos de preconceito e discriminação. Violência não é a solução, não é resposta e não pode de maneira nenhuma ser usada como forma de tentar mostrar superioridade sobre outra pessoa. Somos todos iguais, este deve ser o pensamento. Respeita o outro e serás respeitado. Se não alimentarmos divergências, os desastres não acontecem e o sentimento de equidade irá espalhar-se. Porque no fundo, o que nos define é o nosso intelecto, é a forma como pensamos ou o que fazemos para expressar os nossos ideais e não vale a pena viver num mundo que a todos os níveis está tão evoluído, mas onde ainda existem problemas discriminatórios tão vincados. Intolerância é um dos piores defeitos que se pode ter, assim como alimentar constantemente a repressão e os preconceitos já existentes. Portanto, atacar a integridade física ou psicológica de uma pessoa por questões como a cor da pele, género, sexualidade ou até ideologia política é atacar todos os anos de evolução ocorridos desde a criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Significa desrespeito e uma ofensa a cada pessoa que lutou pela igualdade. Mostra desprezo e desconsideração pelo interesse público, pelos valores da sociedade e das suas instituições e subjuga os direitos do cidadão. É uma questão de carácter moral, de consciência cívica, de ter noção que no mundo não há pessoas iguais e que não é justo nem aceitável discriminar a diferença ou sacrificar vidas por questões que há muito já deviam ter sido superadas e que não têm qualquer tipo de fundamento ou princípio moral.


Precisamos de perceber onde estamos neste momento e decidir o que mudar para melhorarmos o que de pior acontece na nossa sociedade. Camões escreveu, “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades; muda-se o ser, muda-se a confiança: todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades.”. A verdade é que este autor demarcou a premissa de que a mudança ininterrupta do mundo não se pode controlar e que estas são, normalmente, para pior. Das más, ficam as mágoas na memória, e das boas, as saudades e a esperança que elas um dia voltem a acontecer.


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