Como era bom ser Campeão Europeu e Campeão Olímpico no mesmo ano...
- Filipe Carmo
- 4 de ago. de 2016
- 1 min de leitura
Depois de um Campeonato da Europa em que a jogar bem ou mal se trouxe a taça para Portugal, chegou a vez dos 18 pupilos de Rui Jorge tentarem manter o país feliz no que toca a futebol.
A convocatória não foi fácil. Depois de 57 jogadores contactados, apenas 18 se juntaram à comitiva olímpica, nesta tentativa assim dificultada de conseguir uma medalha. A razão desta dificuldade prende-se pela pré-época dos clubes estar agora perto do fim, e estes não quererem abdicar dos seus jogadores numa fase tão importante da construção dos esquemas táticos para a época que se avizinha.
Ainda assim, e para alguma surpresa minha, esta seleção improvisada parece ter condições para mostrar um futebol com qualidade, apesar de todos os obstáculos apresentados. Foi com garra e equipamentos duvidosos, que nos apresentamos frente a uma Argentina que prometia mais do que apresentou. Nem os nomes e os números a deslocar das camisolas foram impedimento para brilhar neste jogo de apresentação, que nos permite sonhar com um novo milagre no futebol nacional.
No que toca a individualidades, Salvador Agra, Gonçalo Paciência, Tobias Figueiredo e André Martins (recém desvinculado do Sporting) foram selo de segurança. Um golo de pé esquerdo de fora de área de Paciência e um remate de Pité que resulta num autêntico “frango” (destacando a gíria futebolística), foram suficientes para garantir os primeiros três pontos nesta competição.
Camões, podes respirar de alívio, a nova geração de futebolistas nacionais está assegurada.

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