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“O Presidente do Povo”

24 de Janeiro de 2016. Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa é eleito Presidente da República Portuguesa, tornando-se oficial uma vitória há muito anunciada. Homem de direita, católico, divorciado e pai de dois filhos, foi professor catedrático, político, jornalista, comentador televisivo, entre outras dezenas de actividades que desempenhou ao longo da vida nas quais se deu a conhecer aos portugueses.


Passados precisamente seis meses desde que tomou posse na Assembleia da República, penso ser justo afirmar que, tal como referiu no seu primeiro discurso, Marcelo tem sido “o presidente de todos os portugueses". De Norte a Sul do país, nos arquipélagos e no estrangeiro perante as comunidades de emigrantes, tem demonstrado uma afectividade e proximidade com os cidadãos nunca antes vista. Conversa, abraça, beija, brinca, dança e não tem o mínimo de pudor em chegar perto das pessoas, ao contrário dos seus antecessores, para os quais o povo mais parecia o “bicho-papão”.


Conhecido pela sua hiperatividade, ao longo deste ainda curtíssimo mandato, Marcelo tem sido igual a si mesmo e os números demonstram-no. Segundo o jornal Expresso, a 5 de Agosto tinha 13116 km percorridos em território nacional, 12 visitas ao estrangeiro, 121 audiências em Belém, 23 inaugurações e 67 condecorações, para além do número elevado de outros eventos em que tem marcado presença.


É caso para dizer que Marcelo “está em todas” e, como tal, torna-se inevitável a cobertura que a comunicação social lhe atribui. 54887 é o número de vezes que foi notícia nos primeiros 149 dias de actividade e muitas têm sido as opiniões sobre esta política de proximidade e envolvimento na vida pública do país. Alguns criticam-no, afirmando que se trata de uma exposição mediática excessiva, outros elogiam-no por toda a dinâmica e afectividade que tem apresentado.


Balanceando o mandato do presidente até ao dia de hoje, independentemente de se gostar ou não, existe um facto que é inegável. Marcelo agitou o país e tem mostrado que ser Presidente da República é muito mais do que estar “escondido” em Belém e aparecer de vez em quando em atos solenes. O povo precisa de ser ouvido e sentir a presença de quem comanda e para tal, tem lá estado o professor.


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