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Não há homens bons nem maus. Há homens!

Não há homens bons nem há homens maus. Há homens! Uns altos, outros baixos, uns gordos, outros magros. Uns morenos, outros loiros, alguns ruivos… Há homens de toda a espécie por mais incomuns que possam ser. São todos iguais! Há homens e nada mais. Uns inteligentes, outros nem tanto. Alguns com bom carácter, outros com um carácter de merda. Tal como nós, mulheres!Não são fenómenos mas são fenomenais e tal como vocês não vivem sem nós, também nós não viveríamos sem vocês. Leis da vida, ciclos da vida, circunstancias da vida.


Se não há homens bons? Há. Se não há homens maus? Há. E porque é que escolhemos (quase) sempre os maus? Boa questão. Os piores homens, os mais mal formados são sempre os mais bem apresentados, os mais interessantes e os mais atraentes. Mas porquê? Segunda boa questão.


E aqui andamos nós, parvas. As mulheres. Sempre a cair na cantiga do bandido, sempre a cair na conversa do homem musculado e sensual, sempre a cair nas falinhas mansas do homem garanhão que se enrola com todas. E aqui andamos nós, parvas. As mulheres. Que sabemos tudo isto e mesmo assim deixa-mo-nos cair, só pela receção de um beijo molhado, de um corpo robusto colado ao nosso e lá nos fodemos. Sempre a escorregar em homens que toda a vida serão solteiros, que nos mostram isso mas ainda assim, parvas, as mulheres, fechamos os olhos e seguimos noite fora, na esperança de que o façamos mudar de ideias. E lá nos fodemos.


E os bons, que andam por aí, que nos puxam a cadeira para nos sentarmos, que nos convidam para jantar e não dizem apenas ‘’Passas ca em casa hoje?!’’ que passam dia após dia por nós…


Nem os vemos! Passam despercebidos, não atiram o isco para ver se pescam, e nós, parvas, nem nos lembramos que eles existem mas que são educados demais para sequer pensarem em mandar-nos um típico piropo piroso daqueles que nos deixam logo com uma pulga atrás da orelha e olhos bem abertos. Os bons, arranjam mulher, têm filhos, partilham uma casa, uma vida e nós bem sabemos que eles existem. Onde? Por aqui perto. Escondidos? Nem tanto.


Mas queremos sempre os maus da fita, os que nos vão usar enquanto deixarmos e enquanto lhes apetecer e não olham mais para a nossa cara, os que beijam bem e têm ar disso! Queremos sempre os homens maus, que vemos agarrados a umas quantas em saídas noturnas, até mesmo com amigas nossas. Mas não há homens maus nem homens bons… Há homens. Uns com sorte, outros com azar. E mulheres… Mulheres que sabem dar-se valor e outras, parvas. O que importa não é a vossa definição corporal, nem o vosso cabelo penteado, ou a vossa barba aparada. O que importa são os vossos valores, os vossos objetivos, e a vossa fidelidade. Mas deixe-mo-nos de hipocrisias, os vossos abdominais, o vosso gel no cabelo e a vossa barba desenhada é precisamente o que nos faz ceder. Ceder à tentaçã Mas se são tentações, porque não provar? Mas homens, nós queremos proteção, respeito e amor… Apesar de irmos no caminho errado, ou certo, da tesão e da diversão. Nós queremos que nos liguem e conversem connosco, que nos convidem para um café. Não queremos apenas que nos sugiram passar mais uma noite dentro do carro estacionado a embaciar os vidros por longas horas. Sabem porquê?


Nós não somos apenas um bom par de nalgas, um bom decote e uma boa queca. Não somos apenas bonecas de cabelos longos e sedosos, com unhas arranjadas e pele macia. Não somos só umas meninas desprotegidas e carentes, com pestanas realçadas. Somos mulheres! Boas ou más, somos mulheres.


Vocês não são fenómenos mas são fenomenais e por muito que nos custe admitir, há que o fazer. Bons ou maus, os homens fazem (-nos) falta. E nós, parvas, sabemos tão bem de que espécie eles são, mas lá vem um que nos pisca o olho e atira um sorriso malandro, sempre os da pior mas mais bela raça, os maus.


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